Viver a caridade na verdade

“Por isso, defender a verdade, propô-la com humildade e convicção e testemunhá-la na vida são formas exigentes e imprescindíveis de caridade.” Papa Bento XVI, na Encíclica Caritas in Veritate.

Hoje a comunidade cristã, em alguns pontos se esqueceu de que não existe caridade, amor, partilha e fraternidade sem a verdade. Quis destacar este trecho da encíclica do papa Bento XVI, pois nesta, nosso supremo pastor aqui na Terra, expõe de forma coesa e maravilhosa esta realidade. Não tem como viver o amor sem a verdade.
Defender a verdade é uma forma de caridade. Não é de se estranhar que faz muito bem expor a verdade, seja ela material ou espiritual as pessoas. Tristemente, hoje muitos perderam a noção de que não adianta praticar a caridade na mentira, no engano e no erro. Todos querem atingir a verdade. E por isso, a caridade deve ser exercitada sempre na verdade.
Tem-se a refletir se nosso amor não anda divorciado da verdade. Será que se quer construir uma caridade sem a verdade? Verdade de que Jesus Cristo está presente na Eucaristia? Verdade que a Igreja de Cristo é a Igreja Católica Apostólica Romana? Não divorciemos o amor da verdade.
Na mesma encíclica o Papa nos lembra que:

“Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade; acaba prisioneiro das emoções e opiniões contingentes dos indivíduos, uma palavra abusada e adulterada chegando a significar o oposto do que é realmente.”

E isso é a mais dura realidade. Se o amor renuncia a verdade, então o amor fica mutilado. Sem a verdade, a caridade deixa de ser virtude e se torna uma pobre emoção.

Que Deus nos ajude a procurar sempre a Verdade (que é Jesus), e exercitar a virtude da caridade sempre na Verdade.
Santíssima Virgem Maria, Mãe da Verdade, rogai por nós!

Glauber Silveira
G.O. Divina Misericórdia
Ministério Jovem