domingo, 10 de outubro de 2010

Um adjetivo para a pregação da Palavra de Deus

Recentemente me deparei com um adjetivo que deve ser sempre aplicado a pregação da Palavra de Deus. Também pude perceber que poucos pregadores tem vivido em suas pregações este adjetivo.
Em Atos 4,23-31 lê-se que a comunidade cristã primitiva, unida aos santos apóstolos Pedro e João, estavam em oração para rogar a Deus um poder sobrenatural sobre a obra de pregação do Evangelho. Entre estes riquíssimos versículos, eu destaco o versículo 29 que diz:

“Agora, pois, Senhor, olhai para as suas ameaças e concedei aos vossos servos que com todo o desassombro anunciem a vossa palavra.”

O versículo mostra que a palavra de Deus deve ser anunciada com desassombro. Outras traduções trazem palavras mais enérgicas. A tradução de Jerusalém substitui desassombro por intrepidez. A Bíblia do Peregrino fala em ousadia. Ora, todas estas palavras tem em comum o fato de expressarem um vigor sobrenatural. E é disto que trata esta reflexão.
A pregação da Palavra de Deus não deve ser feita de qualquer forma. Ela deve ser feita com vigor, com ousadia, com intrepidez. Digo mais: a pregação deve ser feita com atrevimento. Atrevimento realizado na autoridade do Senhor Jesus.
O bom pregador não pode perder este adjetivo de sua pregação. Toda pregação genuína do Evangelho deve ser feita com ousadia. Ousadia em Deus. Ousadia no anúncio. Ousadia na forma de ser anunciada.
E para chegar a esta ousadia, é necessário fazer como esta comunidade cristã fez: pediu esta ousadia a Deus.
Você também deve pedir esta ousadia para Deus. Na verdade, é uma necessidade.
Se você quiser, você pode fechar os seus olhos e pedir: “Deus, dá-me ousadia na pregação do Teu Evangelho! Senhor Jesus dá-me ousadia na vida! Senhor Jesus dá-me ousadia para enfrentar os obstáculos. Amém.”
Nossa Senhora de Pentecostes, socorrei-nos!

Glauber Silveira
G.O. Divina Misericórdia
Ministério Jovem

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